Para o paciente, o laboratório de patologia parece uma “caixa preta”: um conjunto de equipamentos sofisticados, em que o material é recebido e o diagnóstico aparece como se fosse um milagre, impresso em um lado.
Contudo, interpretar um diagnóstico corretamente pode ser complicado e requer profissionais altamente qualificados e em constante atualização, que são os patologistas, especializados na arte e ciência do diagnóstico. O patologista trabalha em laboratórios particulares, hospitais ou universidades.
Auxiliados por técnicos de laboratórios e assistentes administrativos, o patologista é capaz de receber, analisar e emitir os laudos anatomopatológicos. A partir desses laudos, os clínicos e cirurgiões que acompanham os pacientes podem decidir entre as opções de tratamento.
Eventualmente, os clínicos examinam com os patologistas todos os detalhes técnicos específicos dos laudos e, em alguns casos, discutem as opções terapêuticas. Não raro, o médico entra em contato com o patologista para esclarecer dúvidas. Os laudos anatomopatológicos são escritos em termos técnicos específicos, pois são redigidos para que o médico saiba com precisão sobre a doença. O patologista é comumente confundido com os médicos legistas, mas o patologista só realiza autópsias quando há dúvidas sobre a enfermidade que causou a morte.
O dia a dia do patologista é lidar com materiais de pacientes vivos, desde análise dos fragmentos de pele que são retirados pelo dermatologista até o exame de Papanicolau coletado pelo ginecologista. A microscopia é um dos principais estudos realizados, em que se investigam as alterações celulares. A medicina moderna existe com o patologista lado a lado.
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