Imagine a seguinte situação: você toca no pescoço e, de repente, sente um caroço. A pior reação é deixar isso de lado, acreditando que o problema vai sumir. Também é importante não se desesperar.
Quando houver a presença de algo estranho, o melhor é procurar um médico. Um nódulo palpável no pescoço pode ser sinal de diferentes problemas, como inflamações, feridas ou até mesmo câncer. Por isso, exige investigação. O primeiro passo é realizar um exame clínico e ultrassonografia. Pode ser necessário o método da biópsia aspirativa, indicada no diagnóstico de diferentes doenças em qualquer massa visualizável ou palpável.
A técnica usa uma agulha fina para aspirar células de nódulos ou lesões em órgãos e tecidos, dispensando anestesia na maioria dos casos. Esse exame é rápido, pouco invasivo e bem tolerável. Os resultados são obtidos de forma rápida e com precisão. Dependendo da região do pescoço em que o nódulo está, há a correspondência com doenças específicas.
Cada cadeia de gânglios drena uma região. É importante verificar se o nódulo está em apenas um lado ou nos dois. Infecções agudas, em geral, manifestam-se com aumento de linfonodos cervicais. Linfonodos maiores e endurecidos costumam acompanhar amigdalites e faringites bacterianas. Até a tuberculose pode estar associada aos linfonodos cervicais.
Os nódulos no pescoço também podem estar relacionados a tumores malignos e metástases. Neste caso, devem ser reunidos dados do paciente como hábitos alimentare e estilo de vida. Normalmente, no exame físico, determina-se a correlação do nódulo com certas doenças.
Neoplasias da glândula salivar, por exemplo, comumente são evidenciadas por meio de nódulos submandibulares. É aconselhado que sejam realizados exames ultrassonográficos periodicamente em pessoas com história progressiva ou familiar de algum tumor no pescoço, já que podem evidenciar nódulos não palpáveis