Após a realização da biópsia, o fragmento de um órgão ou tecido coletado durante o procedimento passa por diversos processos químicos para ser preservado e preparado para a análise de um médico patologista. Ele é o responsável pelo diagnóstico de alguma doença, como o câncer.
A partir das amostras coradas devido aos processos químicos, o médico patologista monta as lâminas histológicas de modo a facilitar sua visualização no microscópio. Com os avanços na área de patologia, já é possível realizar testes complementares para detecção de genes específicos, muitas vezes relacionados a determinados tipos de câncer.
Para chegar ao laudo anatomopatológico, o médico patologista se utiliza de todas essas etapas para analisar minuciosamente a estrutura dos tecidos coletados na biópsia. A partir dessa análise, é possível comparar o que se observa no microscópio com o que se estudou por anos.
A responsabilidade do médico patologista é entender os tipos de células das amostras. É sua responsabilidade identificar na análise microscópica os diversos tipos de tumores, descrevendo formatos e alterações que possam sugerir algum crescimento fora do normal. Além do diagnóstico do câncer, por exemplo, é possível usar a mesma amostra para identificar outros fatores que podem influenciar no tratamento do paciente.
Ao confirmar a presença de algum tumor na biópsia, o médico patologista precisa listar as características do tumor. Assim, no laudo anatomopatológico é necessário que conste se há ou não algum tumor, seja ele benigno ou maligno (carcinoma), e quais as características microscópicas dele.
Ao ser entregue o laudo a um médico especialista, as informações contidas dele devem ajudá-lo a determinar o estágio da doença e o tratamento adequado de acordo com o diagnóstico do médico patologista. No caso de câncer, o médico patologista deve relatar o tipo exato de câncer e seu estadiamento.